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2 de maio de 2011

300 MIL ESTUDANTES SEM AULA NO RN

Foi deflagrada na manhã de hoje a greve dos servidores da educação no RN, o que deixa mais de 300 mil estudantes de 739 escolas sem aula em todo o Rio Grande do Norte.

A decisão atinge todos os servidores que compõem o quadro da educação norteriograndense. Segundo os dirigentes do SINTE/RN, a reivindicação é por melhores condições de trabalho e salário digno para os profissionais.

O que mais nos preocupa é saber que o RN tem um dos piores índices de qualidade em educação no País, com professores desestimulados e escolas em condições desfavoráveis de funcionamento.

Depois de meses de negociações com a categoria dos trabalhadores em educação do RN, sem obter sucesso, a governadora Rosalba Ciarlini apenas pediu um prazo de 120 (cento e vinte dias) para realizar um estudo e ver o caso. Concordo com os colegas profissionais da educação, apoio a iniciativa, porém, nesse impasse, os que mais perdem são os estudantes que ficam sem aula, com atraso de conteúdo e sem nenhuma expectativa de retorno aos bancos escolares. 

"Estamos buscando os direitos dos nossos servidores, negociamos o quanto pudemos na tentativa de encontrarmos alternativas. Deflagramos a greve em último caso", falou Fátima Cardoso, do SINTE/RN. 

Um comentário:

  1. Caro vereador Jozenildo Morais. Nós professores temos consciência das consequências da greve para o alunado, mas da mesma forma o Governo do Estado do RN tem consciência da situação dos professores e demais profissionais da educação, e, no entanto, desde que assumiu a gestão, fez vistas grossas as diversas investidas do SINTE/RN em discutir a situação da classe.

    A greve como sabido por todos, é uma medida extrema, pois não fomos ouvidos, se quer chamados para debate e quando o governo viu que iríamos entrar em greve ainda veio pedir como disse você mesmo "apenas 120 dias", não é algo cabível diante da situação, considero que a palavra APENAS pormenoriza o prazo, que para que estamos ganhando bem abaixo do que deveria NÃO É POUCO. A greve é justa, sentimos muito e sabemos que o aluno é o maior prejudicado, mas a valorização do profissional que faz educação nesse Estado já está passando da hora.

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