A dupla sertaneja Simone e Simaria relatou,
emocionada, a busca pelo corpo do pai, que foi enterrado como indigente, em
Mato Grosso. O drama familiar foi revelado em entrevista à rádio FM
O Dia, na última quarta-feira (2/11), quando as cantoras
recordaram a infância no garimpo de diamante, o barraco de tábua onde moravam e
a relação de carinho com a mãe.
“Ele tinha 44 anos e foi tomar banho. Minha mãe chamou. Meu pai
era assim, quando minha mãe chamava, ele respondia logo. E a gente era louca
nele. Ele era incrível. Ele não respondeu. A casa era de madeira, quando olhei
pelas frestas, vi ele deitado no chão, lembro até hoje, com a água caindo nos
pés”, contou Simaria.
Simone, então, continuou a história: “Como minha mãe não teve
estudo e a gente era muito criança, os amigos fizeram o enterro.” Segundo as
meninas, a família não acompanhou e, hoje, não se sabe onde o corpo do pai foi
enterrado. “Hoje a gente briga na Justiça pra conseguir achar o corpo pra fazer
tudo direitinho, agora que a gente pode”, explicou. Além do drama familiar, “As
coleguinhas”, como são conhecidas, relembraram o início da
carreira e falaram sobre a importância de manter a essência apesar da fama: “A
família é o que mais importa”.
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