A bem da VERDADE e em
RESPEITO a opinião pública, venho refutar a nota de repúdio publicada pela administração
municipal O POVO FORA DO PODER atribuindo a minha pessoa a culpa pela saída da
médica DÉBORA VALENTIM MONTE ALTO do nosso Município.
Ontem, 02/05, por volta das 13 horas, eu estava trabalhando na Escola
Municipal Professor Aluízio Gurgel quando fui contactado pela mãe de uma
adolescente, estudante do 9º ano, informando que a mesma sentia muitas dores no
ouvido, resultante de um grave problema auditivo e pediu-me que a levasse ao
centro de saúde.
Enquanto supervisor
pedagógico, dirigi-me à direção da escola para solicitar autorização e
transportar a estudante/paciente até a referida unidade de saúde. Algo
recorrente em nossa instituição de ensino. Sempre que adoece algum educando ou
servidor em atividade, o vigilante, eu ou qualquer outro funcionário disponível
trata de encaminhá-lo (a) ao atendimento médico.
Ao chegar ao centro de saúde, perguntei a recepcionista
se a diretora estava. Fui comunicado de sua ausência naquele momento. Em
seguida, apareceu a médica Débora, NÃO exigi e SIM solicitei, que a paciente
fosse atendida. Já chateada pela falta de atenção da gestão municipal, a
profissional me respondeu que atenderia sim, após outros pacientes que lá se
encontravam (cadeirantes, idosos, gestantes, etc), o que foi perfeitamente
compreensível.
Damiana Félix,
servidora do centro de saúde e a própria médica me trataram bem. Contudo, a
médica informou na presença de várias pessoas que “já havia pedido para que a
demitissem”, respondi que não caberia a mim, tal iniciativa. Continuou dizendo:
“Há tempo que peço para ir embora, não faltei ao trabalho porque quis e sim
porque não me entregaram a DIRF”, documento de responsabilidade da Prefeitura.
Conversamos
pacificamente, sem qualquer alvoroço, exceto de um servidor contratado que quis
me desacatar, tendo sido combatido por alguns pacientes presentes. Retornei ao
meu trabalho, deixando a mãe, o padrasto e a adolescente à espera do
atendimento.
Não fui autoritário, desrespeitoso e nem irresponsável como
servidor que precisaria naquele instante assistir uma estudante/paciente sob
minha responsabilidade.
Além
do mais, exerço o cargo eletivo de vereador, através do qual tenho a
prerrogativa de legislar, fiscalizar as ações
do poder público, atitude praticada de forma pacífica, ordeira e dentro das
minhas prerrogativas como representante do POVO.
Na
Lei Orgânica Municipal está definida a atribuição da Câmara, principalmente na
defesa do interesse comum, como é o
caso em tela (art. 13, parágrafo 2º). O vereador é inviolável por suas
palavras, opiniões e votos (art. 16). O regimento interno da Câmara prevê as
inúmeras ações coletivas que podem e devem ser exercidas pelo vereador.
Antes de querer
atribuir a quem não se deve a culpa pela saída de uma médica da cidade, a
população quer saber de quem é a CULPA pelos seguintes atos:
. Falta de atendimento médico nos dias 30 de abril e 1º
de maio;
. Falta de atendimento médico e odontológico na zona
rural;
. Atraso na entrega da UBS “Hermes Vieira”, no bairro São
Bento;
. Atraso no pagamento de alguns fornecedores;
. Atraso no pagamento do PISO, PLANO E TERÇO DE FÉRIAS da
educação;
. Ruas sujas, cheias de mato, entulhos e buracos;
. Falta de assistência
ao homem do campo (sem estradas, silagem, corte de terra, iluminação
pública...);
. Desrespeito às leis e instituições públicas
municipais?????
Infelizmente,
vivemos uma ditadura disfarça numa cidade do faz de conta, onde nada se faz,
nossa gente enganada e sem os direitos que lhes foram amplamente prometidos na
última campanha.
Quanto a ameaça de recorrer à proteção policial na
tentativa de cercear o direito de atuar deste humilde parlamentar, não temerei!
Jamais aceitarei a opressão contra os que levantam sua voz a favor desse povo
sofrido. A polícia é para estar nas ruas e não nos órgãos, para garantir a
segurança pública da sociedade!
Muito menos, pretendo
me apropriar de ações da administração atual que têm contribuído para
proporcionar aos nossos munícipes uma sensação de sofrimento, abandono e
desmando.
Sei que pela fúria perniciosa dos que fazem o desgoverno
municipal, pela ineficiência dos serviços públicos e porque temos sido
vigilantes na luta por melhores dias para Janduís, posso sofrer represálias de
natureza até mais grave do que uma simples nota.
Não me calarei! Continuarei como empregado do POVO, o mesmo POVO QUE
ESTÁ LITERALMENTE FORA DO PODER, cumprindo minha missão de servidor público e
legítimo representante da nossa população!
Professor Jozenildo Morais.
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