Osama Bin Laden, líder da organização terrorista Al-Qaeda e um dos homens mais procurados pelos Estados Unidos, está morto. Foi o que anunciou esta noite o presidente dos EUA, Barack Obama.
Osama, considerado mentor do atentado que entrou para a história internacional como o "11 de Setembro", no ano de 2001 - quando cerca de 3 mil pessoas em Nova Iorque no ataque e derrubada por aviões comerciais aos prédios comerciais denominados "Torres Gêmeas" -, foi surpreendido e morto em uma operação conjunta de militares estadunidenses e paquistaneses em uma mansão na localidade de Abbotabad, uma região montanhosa nos arredores da cidade de Islamabad, no Paquistão, próximo à fronteira com o Afeganistão - para onde havia fugido após o atentado em terras estadunidenses.
Osama morto em confronto
Segundo Obama, em seu discurso, após anos de busca em vão, a "pista" de Osama foi confirmada em agosto de 2010, e desde então os EUA fizeram diversos trabalhos de inteligência a fim de surpreendê-lo, impedindo uma nova fuga.
"Houve tiroteio, houve resistência. Tentamos evitar a morte de civis", declarou Obama em seu discurso, sem especificar o número de homens envolvidos, o tamanho da operação e menos ainda o número de civis mortos e/ou feridos.
Mas, se por um lado, há motivos até naturais para os estadunidenses comemorarem, também há motivo para temer. "Não é o fim do da guerra ao terror" - declarou Obama, frisando que os Estados Unidos não está em guerra contra o Islã e sim contra terroristas como Osama - "Não há dúvida que a Al-Qaeda (organização terrorista comandada por Osama) vai continuar a atacar os Estados Unidos.
Por conta disto, todas as unidades diplomáticas dos Estados Unidos estão neste momento em alerta máximo para possíveis atentados e retaliações, com segurança reforçada. De quebra, a Casa Branca recomendou aos cidadãos americanos que estão no momento fora dos Estados Unidos que retornem o quanto antes a seu país; a instituição teme uma retaliação imediata.
Fonte: www.nominuto.com
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