O título
desta postagem está fazendo parte do currículo de muita gente em Janduís. Leio
na mídia a informação de que alguns colegas professores em reunião ontem à
tarde decidiram entrar em greve ou fazer uma parada de advertência pelo fato
de, segundo os autores da iniciativa, a administração municipal não estar
atendendo as reivindicações da categoria.
É
legítimo o movimento da classe educacional por direitos que há muito tempo vêm
sendo violados ou descumpridos, como queiram. O que (não) me surpreende é a
participação de alguns personagens que nada fizeram por nós professores quando
estiveram no poder. Ao contrário, nos perseguiram, oprimiram, caluniaram. Até
diziam assim: "Enquanto eles latem, nós estamos aqui". Pasmem!
Por qual motivo os atuais salvadores da pátria não frequentavam os atos públicos e as
reuniões do sindicato? Por que os que ocuparam cargos ou apoiavam a gestão
passada não encontraram uma solução para o caso quando deviam ou podiam? É
muito fácil encontrar a receita para o alimento dos outros...Qual interesse há
por trás de tudo isso?
Senão vejamos:
O piso/plano está congelado desde 2011,
a ajuda de deslocamento foi retirada em 2011,
não recebemos o mês de dezembro e o décimo terceiro de 2012. A conta é gorda, mas tem
gente não apenas da atual gestão que esqueceu de nos pagar. Longe de mim, um
simples servidor público e representante do povo janduiense, querer olhar para
o retrovisor.
Agora,
paciência, vamos discutir a questão com seriedade, vendo o que é melhor para
todos e não somente para o nosso bolso, deixar de tratar a questão com sentimento
de revanchismo ou proselitismo político. Sou adepto de ver o que pode ser feito
e como pode ser executado em prol dos professores, sentar à mesa, analisar os
dados e ver o que financeiramente pode ser garantido para que ninguém tenha
perda.
Sou a favor
do diálogo com responsabilidade, como sempre fui, defendo que haja uma
definição dessa querela que vem constrangendo a todos nós, educadores. Porém,
precisamos ter consciência e observar quem realmente está querendo resolver a
situação dentro dos limites, de forma independente, sem teor
político-partidário.
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